Minicursos e Oficinas

Aqui você encontrará maiores informações dos minicursos e oficinas da nossa semana!


Minicurso: Morte da vida, formação para a vida: qual a relação?
Ministrante: Gustavo Tanus Martins
Data: 10/09 (Turma A) e 11/09 (Turma B) das 14h às 18h
Resumo: Visto que a Formação Humana é um processo constante na educação de alunos desde a formação básica, visando a integridade futura do caráter, entende-se a morte como fator preponderante desse caminho. Vive-se em uma sociedade que trabalha o tema da vida e pouco se atenta para o constante processo de morte/finitude, uma vez que culturalmente, parece ser um fato concebido com demasiada apreensão. É através da formação, no instante em que se tem certeza sobre a finitude da vida, que aflora a vontade de potência de viver. Começa-se a passar pela vida sem deixar que ela apenas passe por nós. Baseado em reflexão de Friedrich Nietzsche e Michel de Montaigne, tem-se como pretensão demonstrar  a importância da conscientização e maior discussão sobre o tema morte, para que, dessa forma, compreenda-se melhor a vida, favorecendo, portanto, no constante trabalho de Formação Humana, transformando o processo do mistério da finitude, como objeto de aprendizagem.
Vagas: 40

Minicurso: Resolução de Problemas
Ministrante: Silvana Leonora Lehmkuhl Teres (Professora do Colégio de Aplicação da UFSC)
Data: 10/9 das 14h às 18h
Resumo: Primeiro momento: Uma Breve explanação sobre a importância da resolução de problemas para o aprender a aprender, na perspectiva do desenvolvimento sócio-cognitivo dos estudantes dos Anos Iniciais. 

2º Momento: Atividade prática com os participantes: jogo com materiais concretos visando o desenvolvimento do raciocínio lógico, inferência, socialização do grupo, diálogo, capacidade de análise e síntese dos participantes. 

Resolução de situações problemas de modo individual e sua respectiva correção.

Reflexão da metodologia utilizada.

Resolução de situações problemas na prespectiva da Matemática Crítica, sob o enfoque investigativo (Skovsmose) e da Teoria de Resolução de Problemas  (Polya), com as atividades realizadas em grupos e com a presentação dos percursos para as soluções das problemáticas escolhidas pelos mesmos.
Questionário/ Avaliação das atividades desenvolvidas e sobre os conhecimento adquiridos
Vagas: 18

Minicurso: Sexualidade, Infância e Educação
Ministrante: Profª Dra Marivete Gesser
Data: 10/09 das 14h às 18h
Resumo: Identificar as concepções de sexualidade predominantes na contemporaneidade e relacioná-las com a atuação do professor, instrumentalizando-o diante das expressões de sexualidade no contexto educacional. Caracterizar os discursos relacionados à masculinidade e feminilidade e relacioná-los com as práticas diárias e situações enfrentadas dentro da escola e da sala de aula. Identificar as expressões de sexualidade e desenvolver estratégias de mediação delas.
Vagas: 30

Minicurso: O ENADE no contexto das políticas públicas educacionais e a avaliação do Curso de Pedagogia na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Ministrantes: Prof. Dr. Mauro Titton (MEN/CED/UFSC), Prof. Dr. Jéferson Silveira Dantas (EED/CED/UFSC) e Mestrando Caio Ragazzi Pauli Simão (PPGE/CED/UFSC).
Data: 10/09 (Turma A) e 11/11 (Turma B) das 14h às 18h
Resumo: O ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) foi criado a partir da Lei 10.861 de 14 de Abril de 2004, quando foi criado o SINAES (Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior). A regulamentação do SINAES ocorreu pela Portaria 2.051 de 9 de Julho de 2004 e a Portaria 107 de 22 de Julho de 2004 regulamentou o ENADE. O ENADE é componente curricular obrigatório nos Cursos de Graduação, sendo que o registro de participação é indispensável para a emissão do certificado no final do curso. Cabe à IES (Instituição de Ensino Superior) realizar a inscrição do/a estudante, tanto dos/as estudantes ingressantes e concluintes, como daqueles/as que estão em situação irregular. A prova é composta de 40 questões, sendo 10 de formação geral e 30 de formação específica, contendo questões discursivas e de múltipla escolha. Após as análises das provas é dado um conceito de um (1) a cinco (5), sendo que ‘1’ é o conceito mais baixo e o ‘5’ mais alto pelo IDD (Indicador de diferença entre os desempenhos esperado e observado).
As questões supracitadas são as que normatizam o ENADE, porém, pouco esclarece sobre os seus resultados práticos. Os termos utilizados pelos ‘gestores’ do MEC no que tange aos critérios de avaliação (competências e habilidades, sobretudo) estão intrinsecamente associadas a uma lógica mercantil que necessita de força de trabalho flexível, adaptável, funcional e polivalente. Em outras palavras, a perspectiva de avaliação proveniente dos órgãos colegiados do MEC são as mesmas das instituições de fomento à pesquisa, i.e., estão mais preocupados com a ‘produtividade’ e menos com a ‘qualidade’ de seus resultados. Além disso, os critérios de avaliação nem sempre levam em consideração a contextualização do que é, efetivamente, ensinado nos cursos oferecidos por uma IES. Não se levando em conta os programas dos Cursos de Graduação, o MEC padroniza processos avaliativos, desqualificando práticas educativas e a autonomia das IES. O modelo meritocrático adotado pelo MEC sinaliza, claramente, uma competitividade entre os/as estudantes, o que é lamentável e desastroso do ponto de vista de uma avaliação democrática, dialógica e horizontal.
Contudo, isto não quer dizer que os Cursos de Graduação prescindam de avaliação, mas as IES devem ter a sua autonomia respeitada para discutir os seus programas e suas diretrizes com a comunidade acadêmica. As forças sociais em luta são (in)tensas, pois criam dicotomicamente, a falsa ideia de que se uma universidade atende os pressupostos avaliativos do MEC e outra não, há uma resistência anacrônica que precisa ser combatida. De todo modo, tal discussão deve partir sempre da comunidade acadêmica (associação de professores, diretórios dos estudantes, direções de ensino/extensão/pesquisa, direções de centro e chefias de departamento).
Vagas: 25
  
Minicurso: Literatura e Infância: a voz de escritores catarinenses
Ministrantes: Profª. Drª. Eliane Debus, Profª. Drª. Simone Cintra, doutoranda Maria Laura Pozzobon Spengler
Data: 10/09 das 14h às 18h
RESUMO: A presente proposta do minicurso “Literatura e infância: a voz de escritores catarinenses”, coordenado por Eliane Debus, Simone Cintra e Maria Laura Pozzobon Spengler, será entremeado com fios da mesma meada e estruturado em três momentos que têm como tecido o Livro online “Literatura Infantil e juvenil produzida em Santa Catarina”http://literaturainfantiljuvenilsc.ufsc.br. No primeiro momento,detalharemos a pesquisa que resultou na confecção do livro: seu propósito, personagens, principais estudos e autores. Nos momentos posteriores, realizaremos práticas de mediação literária com os livros de três escritores catarinenses: Alcides Buss, Eloí Bocheco e Juarez Machado. Essas práticas irão estabelecer diálogos entre a literatura infantil e juvenil, as artes visuais e o teatro.
Vagas: 30

Minicurso: Como funcionam as avaliações sistêmicas da educação básica brasileira?
Ministrantes: Rafael dos Santos Pereira (Pedagogo formado pela Unicamp, Servidor Técnico-Administrativo em Educação da UFSC, Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Métodos e Gestão em Avaliação - MGA, linha Gestão em avaliação.)
Diego Eller Gomes (Graduado em Economia pela UFSC, Servidor Técnico-Administrativo em Educação da UFSC, Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Métodos e Gestão em Avaliação - MGA, linha métodos quantitativos em avaliação.)
Data: 10 e 11/09 das 14h às 18h
Resumo: Apresentar detalhadamente as avaliações sistêmicas da educação básica brasileira (Provinha Brasil, Prova Brasil, SAEB e ENEM) enfocando nas técnicas de medida e na leitura de seus resultados.
É lugar comum que as avaliações ocupam lugar de destaque na educação, sendo, na maioria das vezes, impulsionadoras de diversas ações e programas governamentais e escolares que visam buscar bons resultados nos diversos exames. Sabe-se também que esses exames envolvem um conjunto de técnicas de medidas assim como um modo próprio de divulgação que exigem da equipe escolar, em especial do professor e da coordenação pedagógica, o domínio de conhecimentos marginais na formação do professor atualmente. É nesse contexto que esse mini-curso se justifica, pois pretende servir como uma aproximação aos conhecimentos inerentes aos exames nacionais vigentes.
Vagas: 20

Minicurso: Pedagogia e Feminismo


Ministrante: Úrsula Dias
Data: 10 e 11/09
Resumo: O curso “Pedagogia e Feminismo” pretende apresentar e refletir sobre a importância do estudo do feminismo para  @s profissionais da Pedagogia.
Nos encontros serão feitas projeções de filmes ou trechos de filmes e/ou dinâmicas em grupo. A partir das reflexões incitadas no coletivo, poderemos problematizar a importância do feminismo para @s educadores. 
Vagas: 25 

Minicurso: Danças Circulares: Formação do Professor Através da Roda

Ministrante: Priscilla Ghizoni Lima
Data: 10/09 turma A e 11/09 turma B
Resumo: Na década de 60, Bernhard Wosien, bailarino e pedagogo da dança, iniciou um movimento de coleta e divulgação de danças folclóricas, populares e sagradas de diferentes povos e culturas, denominado dança circular. Praticada por grupos e geralmente de mãos dadas na roda, a dança circular tem o potencial de trabalhar tanto o aspecto físico, quanto o emocional do ser humano. Por conseguinte, desenvolve a coordenação motora, a expressão corporal, a referência espacial, a memória, a concentração, o equilíbrio, além de promover a autoestima, a paciência, a cooperação e a inclusão. Não menos importante, no contato com a dança circular também são vivenciados os costumes, crenças, tradições, enfim, a cultura de diferentes povos. Por conta de seus benefícios, a dança circular tornou-se presente em empresas, hospitais, centros terapêuticos e escolas (RAMOS, 2002).
Visando incentivar qualidades fundamentais para a formação integral dos estudantes, tais como a cooperação, a confiança no outro, a integração socioafetiva e o respeito perante a diversidade cultural, o presente trabalho propõe a oferta de uma oficina de danças circulares para 15 alunos e ou professores.Vagas: 15 por turma

Minicurso: Falando sobre Sexualidade: Experiências do PET-Biologia
Ministrante: PET Biologia
Data: 10 e 11/09 das 14h às 18h
Resumo: O Minicurso tem por objetivo abordar as experiências do Projeto de Extensão em Sexualidade do PET-Biologia. Trazendo dados recentes sobre a sexualidade dos adolescentes brasileiros bem como os dados obtidos nos encontros realizados pelo grupo, os materiais e as dinâmicas realizadas.
Vagas: 20
Minicurso: Libras na Educação Infantil
Ministrante: Aline Lustoza, Ananda Loiola, Anderson Ari Nicolau, Gabriela Balster, João Gabriel Ferreira, Lúcia Lacerda, Nanci Veras.
Data: 10/09 das 14h às 18h
Resumo: Propomos discutir e contextualizar a Educação de Surdos e o papel do intérprete no atual projeto de Inclusão do MEC, além de apresentar o projeto Libras na Creche, que tem como objetivo promover a universalização da Libras no Brasil por meio da inserção de profissionais/professores surdos e ouvintes proficientes em libras nas creches públicas brasileiras. O projeto desenvolve as seguintes etapas metodológicas: identificação de escolas infantis/creches abertas à inclusão da Libras como parte das atividades escolares das crianças, o levantamento de materiais e a criação de atividades lúdicas envolvendo a Libras, a condução das atividades lúdicas dentro de um calendário aceito pela creche/escola e a avaliação do processo, buscando identificar pontos positivos, que precisam ser fortalecidos, e pontos negativos, que precisam ser aprimorados. Como experiência-piloto, o projeto é conduzido no Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) na UFSC.
Vagas: 20

Oficina: Libras na Educação Infantil
Ministrante: Aline Lustoza, Ananda Loiola, Anderson Ari Nicolau, Gabriela Balster, João Gabriel Ferreira, Lúcia Lacerda, Nanci Veras.
Data: 11/09 das 14h às 18h
Resumo: - Instrumentação dos profissionais com relação aos materiais em Libras e materiais bilíngües para o ensino de Libras como L1 para surdos ou como L2 para ouvintes, avaliando as propostas de ensino contidas nestes materiais. - Apresentação dos materiais produzidos pelo projeto Libras na Creche para o ensino de Libras para crianças de 3 a 6 anos no NDI. - Confecção de materiais para uso em sala de aula, a partir da adequação e adaptação de histórias e contos infantis para a Libras. Mostrando que não se trata apenas de tradução, e sim de interpretação e contextualização, tanto para alunos surdos quanto ouvintes.
Vagas: 20

Minicurso: A Deficiência Visual - discutindo recursos pedagógicos
Ministrante: Bianca Costa Silva de Souza, Coordenadoria de Acessibilidade Educacional, UFSC
Data: 10/09 das 14h às 18h
Resumo: A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva garante acesso de todas as crianças com deficiência às escolas comuns, no entanto, quando pensamos em permanência dessas crianças precisamos nos ater a formação dos professores que estarão atuando nessa perspectiva.
Desta forma, dada a complexidade do assunto, a formação docente para a atuação com alunos com deficiência na educação básica vem sendo discutida amplamente. Como forma de contribuir com a formação dos pedagogos formados pela Universidade Federal de Santa Catarina, a Coordenadoria de Acessibilidade Educacional oferece o curso "A Deficiência Visual - discutindo recursos pedagógicos" na Semana Acadêmica.
Vagas: 20

Oficina: Narração de Histórias e educação.

Ministrante: Gilka Girardello, Lilane Maria de Moura Chagas
Data: 10/09 das 14h às 18h
Requisito: Essa oficina é destina a estudantes que não frequentaram o NADE de Narração de Histórias.
Vagas: 20

Minicurso:  O RPG como ferramenta indispensável para o ensino
Ministrante: Prof. Me. Bruno Baendereck
Data: 11/09 das 14h às 18h
Resumo:  Segundo Sérgio Burque de Holanda, em `Raízes do Brasil', herdamos dos portugueses uma característica derivada do empirismo quando o assunto é o conhecimento. Ou seja, segundo essa hipótese, nós precisaríamos tatear (ou sentir) para então processar o objeto experimentado com o uso da razão. A culpa seria de uma minguada capacidade de abstração da qual somos dotados. Prefiro excluir o elemento étnico dessa argumentação, e pensar como Voltaire, em `Cartas Filosóficas': Da população letrada, apenas 10% se dedica à filosofia, enquanto a grande maioria prefere romances. Um  ensino que continua a priorizar a retórica e a repetição como fundamentos do processo ensino/aprendizagem provavelmente não atinge esse grande público de pessoas empíricas que nossa sociedade utilitarista criou. Principalmente se tratando do ensino fundamental II e ensino médio.  Como alicerce entre a experiência e a abstração, no campo das humanidades, sugiro o uso do RPG como ferramenta indispensável para uma pedagogia que construa múltiplos sentidos vivenciados. Sentidos que confundam de maneira saudável fantasia e realidade, experiência e abstração.
Vagas: 30


Minicurso: A escolarização de alunos com deficiência
Ministrantes: Profª. Drª. Maria Sylvia Cardoso Carneiro, Profª. Drª.  Rosalba Maria Cardoso Garcia
Data: 11/09 das 14h às 18h
Requisito: Não ter cursado nenhuma disciplina de Educação Especial
Resumo: A educação especial como modalidade de ensino. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva inclusiva. Práticas pedagógicas com alunos com deficiência na educação básica.
Vagas: 30

Minicurso: A importância da psicologia no trabalho pedagógico.
Ministrante: Prof. Dr. Leandro Castro Oltramari
Data: 11/09 das 14h às 18h

Vagas: 30

Minicurso: Fonoaudiologia na escola: a integração entre educação e saúde
Ministrantes: Profª. Drª Ana Paula Santana, Barbara Morgana Maran Rossoni, Ana Sabrina Braun, Barbara Gonçalves da Rocha e Mariana Uliana.
Data: 11/09 das 14h às 18h
Resumo: Com a implementação de leis sobre a inclusão há aumento de estudantes público alvo da educação especial, tais como, alunos surdos, surdoscegos, deficientes mentais, autistas e ainda os alunos que fazem parte da educação inclusiva que apresentam transtornos funcionais do desenvolvimento como dislexia, TDAH e outras dificuldades da linguagem (Gagueira, Desvio Fonológico, Atraso de Linguagem). Garante-se o acesso do estudante, mas sua permanência não está garantida. Para garantir a permanência há necessidade de formação dos educadores para lidar com os alunos esses estudantes. Dificuldades de aprendizagem, de produção e de interpretação de textos e, ainda, dificuldades linguísticas afetam sobremaneira a permanência desses alunos na escola. A partir dessas considerações, o objetivo desta oficina é discutir as condições de inclusão dos estudantes que são público-alvo da educação especial e de estudantes com transtornos funcionais específicos que apresentam dificuldades linguísticas. Como metodologia será realizada aulas teóricas com atividades práticas. Com essa oficina pretende-se contribuir para ações entre os profissionais da saúde e da educação promovendo a integração dos estudantes, contribuindo com a equipe de acessibilidade para favorecer a inclusão educacional e social.
Vagas: 20

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